Capítulo 5 - Em busca de comida



Quando vejo Daniela apontando a arma pra minha cabeça, lembro-me que há outras causas de morte além de ser dilacerado por zumbis. Só não é tão costumeiro como antigamente. Não consigo entender o que está acontecendo.

- O quê deu em você, Daniela?

- Sai da fr-frente, Tiago! - diz ela, tremendo.

Noto que ela mantém o revólver direcionado não diretamente pra mim, mas um pouco mais a direita. Demoro um pouco pra raciocinar o que ela falou, quando me viro e vejo um vulto nas sombras, parado, com algo brilhando nas mãos. Uma faca de caça. Recuo em direção a Daniela, trombando em uma prateleira onde derrubo alguns itens de pesca e por pouco não despencando no chão.

- Quem é esse cara? - pergunto, já perto dela.

- Um maldito que tentou me matar assim que entrei aqui. Saiu de trás do balcão e se jogou sobre mim. Por sorte, consegui empurrá-lo pra longe antes dele me cortar com essa faca. Peguei esse revólver e corri pra cá. - diz Daniela, ainda tremendo muito, devido ao susto.

Ela deve estar em choque, pois não percebeu que a arma se encontra descarregada. Não sou atirador profissional, mas percebo isso apenas olhando a parte de trás do revólver. Pego uma grande pá que está ao meu lado, dentro de um barril, juntamente com várias outras.

- Eu pensei que você fosse um deles, menina. Eu estava cochilando atrás do balcão, quando ouvi passos dentro da loja. Esperei um pouco e, quando vi que você estava na mira, pulei. Está muito escuro aqui. Como eu poderia saber que você não era um deles? - se desculpa o homem, ainda envolto nas sombras. Parece estar tão assustado quanto Daniela. É visível a faca tremulando em sua mão.

- Pro inferno, maldito! Se eu não tivesse te derrubado, você teria me esquartejado. - grita ela, perdendo o controle. Ela realmente dá valor á própria vida, assim como me disse no dia anterior.

- Calma, Daniela! - digo eu, tentando evitar uma tragédia maior, e me dirijo ao estranho.

- Qual seu nome?

- Carlos. Me escondi aqui desde ontem á noite. Fiquei seguro na loja de conveniência da praça ao lado por um tempo, mas a comida acabou. Cheguei lá com minha caminhonete, mas a gasolina acabou. Decidi vir aqui pegar armas que me dessem uma chance a mais de sobreviver, mas um deles me surpreendeu no caminho. Consegui fugir e vim pra cá. A porta da frente estava aberta, mas a fechei assim que entrei. Acho que acabei cochilando atrás do balcão. Foi quando acordei e pensei que você fosse um deles. Juro que se soubesse que você estava bem, nunca a teria atacado. - sinto sinceridade em suas palavras.

- Dani. Acho que ele tá falando a verdade. Abaixa essa arma.

Daniela se mantém firme, apontando o revólver pra mesma direção. Ela respira fundo antes de abaixar a arma.

- É bom ficar de olho nele. - cochicha ela comigo. Dou uma última olhada no homem, que abaixou a faca.

- Tudo bem. Vamos pegar o que precisamos e damos o fora daqui.

Vou por trás do balcão procurar algo útil, enquanto Daniela vai pro outro lado, onde quebra uma pequena vitrine com o punho do revólver e pega algumas coisas que não consigo identificar. Meus olhos ainda não se acostumaram com a falta de iluminação da loja. O que me incomoda é o fato de eu não entender bulhufas de armas de fogo. Qual bala serve pra qual arma? Como travá-las e destravá-las? Como atirar? Acredito que eu vá descobrir da pior maneira. Na hora do aperto, a gente aprende tudo.

Vou jogando cartuchos de munição dentro da bolsa, seguidos de duas armas que estavam em estojos com munição semelhante. Tomara que eu tenha pego certo. Descobrir na hora não vai ser muito engraçado. Pego também uma faca vazada, um isqueiro, um binóculo, um soco inglês prateado com pequenas pontas de ferro projetadas na frente, troco minhas luvas por um par bem mais novo e resistente, sem dedos, e também meu coturno. O cheiro de couro novo me leva até os dias em que ia com minha mãe comprar sapatos. Como era bom aquilo. Lembro que, sempre que o fazíamos, passávamos na sorveteria e ficávamos conversando sobre qualquer coisa, o que era motivo pra darmos boas risadas. Que saudade.

- Tiago.

Ouço minha mãe me chamar. Sua voz está gravada em minha mente de uma maneira que nunca mais a esquecerei. Onde será que ela está? Estará viva?

- Tiago!

Daniela quase me grita, o que me faz voltar à realidade. A triste realidade que meus dias se tornaram. Quando a encontro, em meio às trevas do outro lado da loja, vejo-a apontando pros fundos, onde olho rapidamente. O homem sumiu. Faço sinal pra Daniela fazer silêncio e me seguir. Coloco o soco inglês nas mãos, enquanto ela me cobre, apontando o revólver, agora destravado, pro escuro corredor. Com passos lentos e firmes, vamos nos aproximando, com a respiração quase parada. Ouço Daniela maldizendo-o baixinho logo atrás de mim. Ela realmente não foi com a cara do sujeito. Não posso dizer o mesmo, pois nem o vi direito. Pelo pouco que consegui, era um homem mediano, negro, com roupas surradas. Nada além.

Alcançando o corredor, aperto o interruptor. Nada. A eletricidade realmente está escassa. Droga! Daniela me cutuca com algo frio. Olho pra trás e vejo-a me estendendo uma lanterna. Pegando-a, ilumino o corredor. Há um rastro de sangue levando aos fundos. Sigo o rastro com a luz da lanterna, a medida que avanço. De repente, vejo o que parece ser um pé. Dois pés. Pernas, com a barra da calça ensanguentada. O homem está caído, sentado, no fim do corredor, ao lado de uma porta entreaberta. Parece inconsciente. Me aproximo.

- Cuidado. - adverte Daniela.

Com a luz da lanterna, posso ver que a barriga do estranho não se move, sinal de que ele não está respirando. Abaixando-me próximo, vejo que seu jeans está rasgado, na altura do joelho, onde descubro um ferimento bem feio, o que originou o sangue no chão.

- Você acha que ele vai se tornar um deles? - pergunto a Daniela, olhando-a fundo nos olhos.

Só consigo vê-la arregalando os olhos, alarmada, quando sinto um urro próximo a minha cabeça. Só tenho tempo de me jogar pro lado da porta e sinto a cabeça bater várias vezes, a medida que vou rolando a escada de madeira.

Um tanto zonzo devido as pancadas, recobro-me por completo quando ouço um disparo. Depois outro. Olhando pro topo da escada, vejo Daniela parada perto do defunto. Pego a lanterna e a miro, ao que posso vê-la sorrindo.



♦ ♦ ♦



Já na loja, pego minha mochila que deixei sobre o balcão, enquanto Daniela pega a sua, recém-adquirida na loja.

- Você acha que eles transmitem esse vírus pela mordida? - pergunta ela. - Aquele ferimento na perna dele parecia uma mordida.

- Bom, nos filmes sempre foi assim. Mas isso não é filme, e depois que tudo começou, tentei deixar essas referências de lado. Mas receio que sim. Além de evitarmos morrer às mordidas, devemos evitar nos transformar em um deles.

Lembrando-me que o homem disse que a porta estava aberta quando chegou, a abrimos num impulso, com as armas apontadas pra rua. Ninguém. Nosso plano agora é chegar ao mercado, em busca de comida.



♦ ♦ ♦



Por sorte, o caminho todo é seguro. Não avistamos nenhuma das aberrações próximas o bastante para nos perceberem. Levamos uns dez minutos até o mercado. Rapidamente, nos escondemos atrás de um dos vários carros parados no estacionamento. Há sacolas e todo tipo de produtos espalhados pelo chão. A quantidade de sangue que mancha a área não é menor do que a bagunça. Antes de nos escondermos, pude ver que a entrada principal está aberta. Todavia, há, no mínimo, vinte canibais vagando pelo local. O caminho até a entrada é longo, e parece um tanto impossível de alcançar com vida.

- O quê vamos fazer? - pergunta Daniela, olhando-os pelo vidro do carro o qual nos escondemos.

- Vamos tentar alcançar a entrada escondidos por trás dos carros.

- Mas e quando chegarmos lá?

- Só vamos descobrir quando chegarmos.

Sem saber o que responder, Daniela me olha, apreensiva. Eu a entendo, mas é necessário fazer isso, pois é mais provável encontrarmos comida aqui do que em qualquer outro lugar dessa cidade. Além do mais, precisamos nos alimentar. A fraqueza já está tomando conta de mim, embora eu tente lutar. Vou à frente, quase ajoelhado no asfalto. Á medida que avançamos, vou olhando por baixo dos carros, pra evitar qualquer encontro com algum deles. O ponto positivo é que estão todos do outro lado, o que nos dá certa vantagem. Com um terço do estacionamento percorrido, damos uma parada pra respirar e esticar as pernas. Andar abaixado dessa maneira cansa um bocado. Ao sinal, continuamos a empreitada, quando o carro que nos esconde no momento dispara o alarme. O susto me faz capotar e rolar pelo chão.

- Eles nos viram! - grita Daniela, já pegando seu revólver e preparando-se pra atirar.

- Jura? - grito, num tom sarcástico. Quando me levanto, vejo que não é mais necessário me esconder. Os zumbis estão todos correndo até nós, encolerizados... E famintos. Não sei se é fome ou o som do alarme, mas eles parecem mais agressivos do que nunca, pois alguns deles vêm se jogando pelos capôs dos carros. A visão me faz querer fugir gritando. Olhando pro lado, não encontro Daniela. Terá fugido aquela...?

- Tiago! Rápido!

Olho pra trás e a vejo dentro de um carro. Ouço-a dar a partida. Sem mais, abro a porta do carona sem pestanejar e entro, me jogando.

- As chaves estavam no contato. - explica ela, amedrontada.

- E agora?

- Se segura!

Não sei o que ela faz, pois nunca aprendi a dirigir. Só sei que o carro dispara pelo estacionamento, batendo nos outros, á medida que os monstros nos perseguem. Ela contorna o caminho habilidosamente, mas mesmo assim destruindo a pintura de uma boa parte dos carros nos quais se choca. Ela pega a passagem central e acelera. Eu olho pra trás e vejo-os se distanciar. Um certo alívio me invade. Olho pra frente, suspirando, e só tenho tempo de cobrir o rosto e evitar a pancada quando o carro arrebenta uma parte da porta principal e se choca contra os caixas. Moedas e notas se espalham por todo lado. Isso até me interessaria há algum tempo atrás. Hoje, há coisas mais importantes que dinheiro. Saímos do carro apressados, ouvindo os gritos de fúria dos zumbis se aproximando. Corremos por entre os corredores como dois loucos. Em uma virada, escorrego e vou de encontro á uma pilha de sacos de carvão. Daniela para e me olha, assustada. Eu olho pra trás.

- Daniela, rápido! Se esconde!

Só tenho tempo de me jogar e ir parar debaixo de uma prateleira. Em questão de segundos, vejo os zumbis dominando os corredores, alvoroçados. Não vai ser fácil sair daqui. Olho para os lados. Onde está Daniela? Cara, ela some demais. Deve ter corrido. Espero que ela tenha conseguido se esconder a tempo em algum lugar. Espero alguns minutos até eles sumirem pelo mercado adentro. Com tanta comida nesse lugar, eles querem comer justo eu! Fala sério! Certifico-me de que sair é seguro e projeto-me pra frente. Abaixado, olho pros lados. Nada. Pego minha mochila debaixo da prateleira, quando escuto um cochicho.

- Não faz barulho.

Olhando pra cima, vejo Daniela sobre a prateleira. Ela é rápida mesmo.

- Tiago, pega o que puder, enquanto eu fico aqui, te cobrindo. Se algum deles vier, eu te aviso.

Que alívio! Vou pegar comida correndo o risco de topar com um dos canibais. Muito obrigado. Sem perder tempo, abro a mochila e começo a despejar pacotes de bolacha, caixas de chocolate e embalagens de pão integral. Consigo pegar bastante comida, amassando quase tudo pra caber mais. Vejo que a bancada de frutas está logo adiante. Precisamos de frutas, querendo ou não. Só biscoito não serve pra repor as energias.

- Daniela, fica de olho.

Sorrateiro, vou até o fim da prateleira e olho. Os zumbis continuam um tanto alvoroçados do outro lado. Rápido, vou até as frutas e pego um bom tanto de maçãs, bananas, morangos, goiabas... Eca! Como eu odeio goiaba! Nunca pensei que fosse tanto querer comer uma como quero agora. O mundo realmente dá voltas.

- Tiago! Corre!

Ouço a mochila cair no chão quando essas palavras entram pelos meus ouvidos. Olhando pra trás, vejo que me distraí e levantei demais, possibilitando que eles me vissem. Só tenho tempo de correr até a padaria. Entro desgovernado pela porta atrás do balcão de pães, viro a porta à esquerda na cozinha, e chego à sala dos fornos. Não penso duas vezes antes de correr pra lateral á esquerda e me esconder atrás da fornalha maior. Talvez eles não me encontrem aqui, mas se encontrarem é meu fim. Não há saída. Dessa vez, fui infeliz ao me esconder.

Sinto que há algo gelado em minha cintura. Por sorte, deixei uma das armas que peguei da loja na cintura. Por Deus, a carreguei antes de guardar. A empunho, tentando não tremer, mas é quase impossível. Quando ouço a porta abrir e passos invadirem o local, meu coração quase sai pela boca. Pressiono-me contra a parede embolorada de trás do forno e ouço as batidas do meu coração. Uma sombra surge por onde entrei. Chegou a hora.

Assim que o zumbi me descobre e grita em fúria, descarrego a arma contra o infeliz. O primeiro, um senhor com roupas religiosas, acerto no peito, que bate violentamente contra a parede e cai. O segundo, um rapaz com estilo parecido com o meu, loiro, acerto em cheio na barriga. É fatal. O terceiro, uma mulher com seus trinta e poucos anos, de longos cabelos negros, vestindo jeans e camisa branca, manchada com sangue já seco, acerto na cabeça.

Aguardo pouco mais de cinco segundos por um próximo alvo, mas ele não vem. Saio dali sem mais delongas, e me vejo diante de um aglomerado de zumbis entrando pela mesma porta que entrei. Atiro contra os primeiros e corro pela porta lateral, chegando aos fundos do mercado, com os monstros em meu encalço.

Passo pela câmara fria, que se encontra com a porta entreaberta, o escritório, onde posso ver manchas de sangue no chão e na porta, e subo a rampa que leva ao depósito por onde as mercadorias eram entregues. Nem preciso olhar pra trás, pois sei que eles se aproximam cada vez mais. Continuo correndo e acabo chegando de volta ao mercado, do lado oposto de onde estava. Tento avistar Daniela, mas é em vão. Eles estão perto.

Mantenho a corrida e me jogo dentro do açougue, por cima da vitrine. Antes, porém, consegui enxergar o vulto de Daniela ainda sobre a prateleira. Levanto do chão sujo do açougue e me ponho a correr, seguido pelos monstros. Saio pela porta dos fundos e viro a direita, onde chego à minha salvação.

Escalo a escada de ferro que se encontra a minha frente e abro a portinhola de ferro no alto. Me jogo pela entrada e bato a porta atrás de mim com o pé. Essa foi por pouco.

Ouço-os grunhir enquanto me procuram lá embaixo. Sinto-me como se tivesse corrido a Corrida de São Silvestre. E vencido. Bom, não há muito tempo pra descanso. Tenho que ir ajudar Daniela.

Olho pra frente e não vejo nada. O breu é total. Deus deve estar olhando por mim, pois apalpo meu bolso da calça e encontro o isqueiro que peguei na loja de armas. Acendendo-o, é possível ver que estou no forro do mercado. Placas de madeira se estendem acima de todo o estabelecimento, presas por barras de ferro. Devem ser frágeis, mas espero que suportem o meu peso.

Engatinhando calmamente, uso da iluminação precária que o isqueiro me proporciona e sigo em direção de onde Daniela deve estar. Adiante, apago o isqueiro e o guardo novamente. Em seguida, retiro sem dificuldade uma placa de madeira e avisto Daniela logo abaixo de mim.

- Psiu! Daniela, aqui em cima. - sussurro.

Ela olha no mesmo segundo. Quando me vê, sua expressão, antes assustada, torna-se radiante de novo. O sorriso que tanto me irrita surge em seu rosto, debochado.

- Logo eles desistem de comer você, Papa-Léguas.

- Para de brincadeira e me dá a mão. - repreendo-a.

No mesmo instante, noto que os zumbis nos perceberam no alto. Daniela parece tê-los visto também, pois estica as mãos pra mim em questão de segundos. Tenho que me projetar um tanto pra fora pra poder alcançá-la. Ela só tem tempo de pular e segurar minhas mãos, quando os zumbis se chocam contra a prateleira que estava usando como suporte, assim que a mesma cai sobre a bancada de frutas adiante.

- Segura firme! - grito, me segurando em uma das barras de ferro que sustentam o forro. Logo abaixo, posso vê-los famintos esticando suas mãos assassinas em nossa direção, esperando que um dos dois caia pra satisfazer a vontade de matar que parece não abandoná-los nunca. Num estrondo, vejo tudo tremer, e só tenho tempo de dobrar as pernas e usá-las pra segurar-me pelas barras, de cabeça pra baixo, enquanto Daniela se mantém agarrada em minhas mãos. Isso não pode estar acontecendo!

- Tiago, me segura! - grita ela, olhando meus olhos, implorando pra eu aguentar.

Minhas pernas tremulam, cruzadas na barra acima. Não suportarei muito tempo. Sinto minhas mãos suarem sob a luva de couro. Ela começa a escorregar.

- TIAGO! - o pavor toma conta de seu semblante.

 
.

19 mordidas:

Lauro disse...

Coloca esses comentários em pop-up!

20 de agosto de 2008 às 22:28
Tiago Toy disse...

Pronto!

^^

21 de agosto de 2008 às 05:00
Unknown disse...

Tiago essa é uma boa hora pra aprender a dirigir... Não acha?

25 de agosto de 2008 às 05:28
Thaís V. Manfrini disse...

Ele deve ter 16 anos apenas, pois trabalhou no mercado e lembra bem de quando tinha 15, anyway não sabe dirigir. É, suponho 16.

28 de agosto de 2008 às 17:31
Tiago Toy disse...

Eu tenho 22 no conto, e 23 depois de amanhã na vidareal

Ai, minhas rugas !!!

=[

29 de agosto de 2008 às 00:47
Juão disse...

caralho
EU é que preciaso aprender a dirigir
que meda!
moh suspense meuw

1 de setembro de 2008 às 18:12
Unknown disse...

perfeição,só posso dizer isso nesse momento!!!

2 de setembro de 2008 às 05:21
Anônimo disse...

Você esqueceu totalmente do homem que estáva com eles na Loja de armas,aonde ele foi?

8 de novembro de 2008 às 14:48
Anônimo disse...

ele morreu com mordidas na barriga se me lembro bem...

18 de dezembro de 2008 às 17:24
Tayná Tavares disse...

Fudeu, a Daniella vai morrer!!!

17 de fevereiro de 2009 às 04:48
Anônimo disse...

Eu tenho 16 anos e aprendi a dirigir moto com 12 anos e carro com 13 anos.
Voces tem q perder o medo.

18 de fevereiro de 2009 às 20:25
ErickTavarez disse...

Me perdi alí na ação dele contra os zumbis. Ficou grande demais acho, e sem parágrafo.
Deve ficar complicado de ler alí por causa do template que tem pouco espaço.

Bom, cara. O conto tá legal até agora, vou ler o próximo.
Cuidado para não ficar previsível.

13 de julho de 2009 às 15:53
ks. disse...

gente...cada vez que aparece alguém novo no conto e eu percebo que não está na enquete ao lado..é porque essa pessoa vai morrer!!
rsrsrsrsrr

muito bom...tÔ adorando!!

12 de agosto de 2009 às 20:14
Silas disse...

Use enter duas vezes para separar os parágrafos e formatação justificada...

16 de setembro de 2009 às 04:33
~Lobo disse...

Pow, que bom q tu faz parkour. E desculpa os erros de portugues

6 de março de 2010 às 15:29
Anônimo disse...

"Hoje, há coisas mais importantes que dinheiro."
E é exatamente disso que muita gente vai morrer de besteira quando o Dia Z chegar...

Pow, o carinha da loja de armas nem durou 20 minutos pra se redimir do susto que deu na Dani!

Wait what? Seus zumbis correm? A que velocidade? Suficientemente lentos para podermos dar "olé" ou demasiadamente rápido pra scare the s*** out?! Porque biologicamente falando isso é meio impossível, a não ser que o zumbi for de vudu (O feito por meios mágicos), não as carcaças apodrecidas de cidadãos em decomposição acelerada.

DAMN!! PROTOCOLO BLUEHAND TIAGO!! PROTOCOLO BLUEHAND!! HEADSHOT CAÇAMBA!!

23 de outubro de 2010 às 17:18
Tiago Toy disse...

Haha!
Mizzz, Meus "zumbis" correm sim, e correm para scare the shit out!
Não os considero exatamente zumbis, mas infectados. Logo escrevo um post sobre os infectados de Terra Morta, como um dossiê.

Sejam bem-vindos novos infectados, e aos antigos, espero que continuem sobrevivendo.

Grande abraço!

6 de julho de 2012 às 23:41
Wender B. Guilherme disse...

Tiago,

Primeiramente, parabéns pela obra! Uma narrativa, simples, direta e ao mesmo tempo cativante. Ainda não terminei de ler, mas estou gostando bastante e, sempre que tenho um tempinho livre, corro aqui para ler mais um capítulo... hehe. Só me ocorreu uma dúvida, em relação a este capítulo: qto tempo teria entre o boom do apocalypse zumbi e sua ida ao supermercado? Pois, licença poética à parte, banana, morango e goiaba, são altamente perecíveis. Se as frutas ainda estavam em bom estado de consumo, na minha concepção, tudo deve ter ocorrido, em no máximo, uma ou duas semanas, certo?
Mais uma vez, parabéns e continue escrevendo. Muito bacana mesmo. Abraço!

21 de março de 2013 às 18:46
Tiago Toy disse...

Wender,

Muito obrigado pelas observações. Fico feliz que Terra Morta te proporcione alguns momentos de lazer. =)

Podemos considerar que Tiago ficou em Jaboticabal por duas semanas desde o início da epidemia. Pode parecer mais pelo fato de ele estar por sua conta por todo esse tempo, e imagino que uma semana nessa situação já é o suficiente para alguém pensar estar vivendo o fim do mundo.

Abração!

21 de março de 2013 às 19:04

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