Leia o início do conto Três Assobios, na lista de Mais Vendidos da Amazon

Hoje disponibilizo o início de outro conto meu que entrou para a lista de Mais Vendidos de Horror da Amazon. Falo de Três Assobios, escrito originalmente para uma antologia e sendo erroneamente recusado (na verdade fiquei sabendo que nem foi lido antes de ser rejeitado, mas enfim...).

Em Três Assobios, Diego é um menino imaginativo que preferia estar entre livros ou assistindo a um bom filme de Lovecraft em vez do churrasco o qual foi submetido pelos pais. Após uma brincadeira sobrenatural com sua avó, envolvendo uma conhecida figura do folclore, Diego consegue convencer seu pai a levá-lo para casa. Entretanto, a imaginação tem dois lados e pode pregar peças nada agradáveis.

Esse conto é parcialmente baseado em uma história real. Diego seria, no caso, eu lá pelos meus doze anos. Em um churrasco na casa de amigos dos meus pais, onde eu fui praticamente obrigado a ir, passei algum tempo conversando com minha avó, que é espírita (do tipo que vê espíritos) e tem histórias arrepiantes de sua infância e juventude, e ela me falou sobre o Saci. Disse que havia um jeito de chamá-lo, e lá fomos nós fazer o "ritual" para ver o negrinho perneta.

Após a brincadeira, voltamos para o churrasco e descobri que estava passando O Inominável, de Lovecraft, na Band. Claro que implorei para o meu pai me levar pra casa, pois a casa estava cheia de crianças barulhentas.

Essa foi minha inspiração para  escrever Três Assobios, e só custa R$2,99 para você descobrir o resultado. Aproveite!


O choque após fechar a contracapa do livro fazia os olhos negros de Diego permanecerem estalados. Recordava apenas de ter lido histórias com desfechos felizes. O bandido sempre era preso. O vampiro recebia a estacada no coração e a mocinha vivia livre com seu verdadeiro amor. O feiticeiro sucumbia à própria maldição. Mas dessa vez fora diferente. Diego leu novamente o último trecho do livro, se certificando de que entendera como terminara. Sim. O monstro saíra vitorioso.

Aos poucos Diego voltava a respirar. Quando se aventurava em seus livros, a entrega era total. Esquecia tudo a sua volta. A cada palavra lida, mais próximo chegava ao mundo imaginário que criava em sua mente. Não importava se era um mundo dominado por forças do mal, com criaturas sombrias a espreita. Ele queria desvendá-lo. Explorar os mais assustadores castelos, percorrer florestas sem saída. Os calafrios que deslizavam pela espinha iam e vinham todo o tempo, mas a ânsia por chegar ao final e ver que o mal nunca vence era maior. Por isso ainda não acreditava em como o livro terminara. Estava, definitivamente, em sua lista de único livro preterido.

Ainda que o tivesse odiado, Diego depositou o livro sob o braço com todo o cuidado para que ele não sofresse um possível acidente. Naquele lugar um simples deslize seria o suficiente para que algo ruim acontecesse. Um pedaço gorduroso de carne ou um copo de cerveja poderia virar sobre o papel. Qualquer uma das opções faria um belo estrago ao presente de aniversário que Diego implorara aos pais. Eles preferiam comprar roupas ou sapatos novos, mas o garoto de onze anos batera o pé tão forte que eles acabaram cedendo.

Diego era diferente da maioria dos meninos de sua idade. Enquanto a rua da frente de sua casa era dominada por pouco mais de uma dezena de crianças todas as tardes, onde jogavam futebol ou brincavam de pega-pega, Diego permanecia enclausurado em seu quarto. E não por ser rejeitado pelos amigos. Pelo contrário, Diego preferia assim. Após ter lido tantos livros e imaginado as mais diversas aventuras, era considerado pelas outras crianças o melhor inventador de brincadeiras. As raras vezes em que aceitava os convites para brincar era o responsável por escolher o jogo do dia. Nada de futebol, tampouco pega-pega. Diego fazia questão de incrementar as brincadeiras com detalhes que só poderiam vir de sua mente fértil. O pegador não podia correr atrás de suas vítimas, apenas andar com um pé arrastando, como um monstro do pântano, enquanto os fugitivos andavam devagar, como que enfeitiçados. Ou desenhava mapas e deixava pistas na praça central do bairro, onde escondia o tesouro na marca x. Diego era mestre em criar esse tipo de diversão. Porém, não fazia questão.

Passara as melhores tardes que conseguia lembrar em seu quarto, cercado por gibis e livros. Já batera o recorde pessoal de ler três livros em um só dia. O prêmio fora ler mais um durante boa parte da madrugada, o máximo que aguentara. A mãe vivia repreendendo-o, orientando para que ele não lesse até tão tarde, mas Diego não escutava. Mesmo com fortes dores de cabeça, ele permanecia com os olhos cravados nas letrinhas, ignorando a enxaqueca. Fora levado a dois exames de eletro e os médicos diziam que ele não tinha nada. O único “problema” era gostar tanto de ler. Passavam remédios para quando a dor atacasse, e um novo problema surgiu. O de Diego contar quando sentisse as dores. Sabia que, assim que comunicasse à mãe, ela o medicaria e o mandaria dormir. Então se esforçava para não demonstrar qualquer desconforto e continuava as leituras. E assim eram seus dias. Solitário e, ao mesmo tempo, rodeado por personagens dos mais variados tipos.

Diego evitava estar cercado por gente real. Não dizia, mas achava os tios, primos, e, em algumas vezes, os próprios pais, criaturas sem graça, desinteressantes. Não se comparavam aos amigos que fizera nos livros. Essa noite, porém, não conseguira se livrar da tortura. Fora arrastado contra sua vontade para o churrasco na casa de um casal de amigos de seus pais que ele nem fez questão de cumprimentar quando chegou. O lugar estava tomado por crianças barulhentas e adultos bêbados. Todos gritavam em meio à música alta, gargalhadas e correria. Diego até conseguiu se distrair enquanto terminava o livro, mas agora estava sem o que fazer. Olhava de um lado para outro em busca de um canto silencioso. Concluiu que devia ter trazido mais de um livro. Há um bom tempo que adquirira a habilidade de ler mais rápido.

Nessa busca por paz, seus olhos encontraram outros olhos, miúdos atrás de lentes de um óculos de armação bege. Uma senhora no meio da bagunça. Divertia-se com a música e com um copinho de cerveja na mão enrugada, mas deixou alguém falando sozinho e veio ao encontro do neto predileto. Sentou-se com aquela expressão de “Está tudo bem?” e, deixando o copo aos pés da cadeira, juntou as mãos entre os joelhos e pendeu a cabeça sobre o ombro direito.

- Não está se divertindo? – perguntou, a voz rouca e baixa, e ainda assim doce.

Diego contorceu a boca em uma careta e encarou os olhos da avó, claramente alta devido o álcool, mas sempre sob controle de suas ações. Ela subentendeu como um não e continuou.

- Qual livro dessa vez?

Os dedos de unhas grandes e amareladas receberam o tomo das mãos do neto. Ela olhou girou o livro e passou rapidamente os olhos pela sinopse na parte detrás. Um sorriso formou-se na boca murcha.

- Eu já li esse. – ela pegou novamente o copo do chão, enquanto Diego se preparava para salvá-lo caso a bebida entornasse. – Gostou?

Diego não era muito de conversas. Em sua mente criava conversas e respostas para várias e inusitadas situações que nunca aconteciam. Na vida real, porém, era bem calado. Por fim, após relembrar com uma estranha sensação em seu peito o desfecho do livro, visualizou o brilho nos olhos da única avó.

- Eu não sei. De todos os livros que conheço, nunca vi um final tão...

As palavras fugiram.

- Triste? – ela completou.

Diego confirmou com um aceno, o olhar desconsolado, e desabafou.

- Livros foram feitos para nos levar a outros lugares, lugares que nunca conheceríamos, lugares que nem existem, mas que podemos visitar enquanto lemos sobre. Quando leio, busco me sentir bem, sabe? Gosto dos vilões. Sem eles a maioria das histórias não teria fundamento. Mas... Eles são vilões. Eles foram feitos para serem derrotados. E não foi o que aconteceu.

A expressão da senhora era um desejo reprimido de rir.

- Nem sempre, querido. Pode ter sido seu primeiro livro com final, hum, diferente, mas te garanto que não é o único. Não são todos que merecem o “felizes para sempre”. E nem todo vilão merece fracassar. Muitos vilões são chamados de vilões apenas porque os mocinhos existem. Caso contrário, poderiam muito bem ser os mocinhos também. E, nesse caso, quem garante que o mocinho merece a vitória?

A expressão de choque de Diego transformou-se em total incredulidade. Ele entendera perfeitamente o que a avó estava dizendo, mas não conseguia assimilar, pensar em um exemplo.

- Mas vó... – o menino pensou por um tempo, como se formulasse a pergunta antes de fazê-la, e continuou. – Nisso não se encaixariam as escolhas boas e ruins? Digo, se um suposto mocinho está bem, então aparece o novo mocinho e faz algo que torna o primeiro mocinho um vilão, então o primeiro mocinho fez uma má escolha, o que resulta nele se tornando o vilão. Então, mesmo que ele tenha sido o primeiro mocinho, ele fez sua escolha. Se agora ele é chamado de vilão, então ele está do lado do mal. E o mal não pode vencer.

- A justiça nem sempre é justa, meu neto.

Diego percebeu a avó um tanto zonza. Não sabia se devido à bebida ou à sua longa argumentação. Assistiu-a levar o copo aos lábios e dar um último gole, um discreto fio da bebida amarelada descendo por entre as rugas. Limpando a boca com as costas da mão, ela mudou de assunto.

- Você sabe que a vovó já viveu suas próprias histórias, certo?

- Sei sim, vó. A do lobisomem, do velho que virava cavalo, do tronco de árvore que, na verdade, era uma menina...

Diego tinha verdadeira adoração pela avó. Verdadeiras ou não, ela contava as melhores histórias que ele já ouvira. E o melhor de tudo era o fato de serem histórias reais, segundo ela. Causos acontecidos em sua infância e juventude. A avó era espírita e tinha um dom. Ela conversava com espíritos. Havia um em especial que Diego adorava. Seu nome era Paulinho. Era o guia protetor da família. A avó contara sua história várias vezes. Não por Diego esquecer. Ele nunca esquecia detalhes de histórias interessantes. Ele gostava de ouvi-la contar, por isso sempre perguntava. E ela não parecia se incomodar em repetir, sempre contando como se fosse a primeira vez.

Paulinho vivera há muitos anos com sua família, composta por mãe, irmã e pai. Esse último poderia ser desconsiderado, pois, apesar de possuir muito dinheiro, preferia gastá-lo com putas, jogos e bebidas. A mãe precisava se sacrificar todos os dias em busca de trabalhos esporádicos, como passar roupa de uma vizinha, ou limpar a casa de outra. Os menores, indefesos diante da triste situação, faziam apenas lamentar as costumeiras lágrimas da querida mãe e temer a violência com que o homem, o qual não conseguiam chamar de pai, destruía os móveis e agredia a mulher. Os abusos caminharam por longos anos, até que a mãe, cansada e doente, faleceu. Para a infelicidade plena de Paulinho, sua irmã, também bastante debilitada, contraíra alguma estranha infecção após o óbito da mãe e, sem os devidos cuidados do negligente genitor, não resistira, acompanhando a mãe para onde quer que ela tivesse ido.

Paulinho, ciente de que teria o mesmo fim, e não suportando mais olhar nos olhos frios daquele homem que, apesar de ter conhecido desde seu nascimento, não conseguia entender sua frieza sem sentido, fugiu de casa. Sem conhecer ninguém e, consequentemente, sem ter a quem recorrer por socorro, o menino vagou pelas ruas por muito tempo e acabou tornando-se um mendigo. Vivia de esmolas e a pouca comida que ou encontrava no lixo ou recebia das raras exceções de solidariedade que cruzavam seu caminho em seus escassos momentos de sorte.

Um dia, porém, um homem o conheceu e, sem explicar o motivo, acolheu Paulinho e cuidou dele, como a um filho. O menino nunca havia sido tratado daquela maneira por alguém, exceto pela mãe. Nunca conhecera uma figura paterna. Apesar de estar se alimentando bem e recuperando a saúde, não conseguia deixar de lembrar dos traumas e chorava todas as noites. O homem não sabia o que fazer. Não o incomodava, mas seu coração espremia-se no peito a cada lua que surgia. Tentava conversar com Paulinho, e o menino dizia sempre a mesma coisa. Morreria e se tornaria um espírito do mal, e seu pai natural seria castigado. Contudo, faria também o bem. O homem tomava as palavras como delírios e recolhia-se, ainda ouvindo os lamentos do infeliz no quarto ao lado. Mais algumas noites se passaram e, numa triste manhã chuvosa encontrou o menino morto de tristeza.

Providenciou o funeral, onde apenas ele mesmo compareceu e orou pela alma do pobre garoto durante um dia inteiro. Nunca saberia que, na semana seguinte, o pai de Paulinho morrera de uma maneira estúpida, prensado contra um carro que, inexplicavelmente, tivera o freio de mão solto enquanto estacionado e, descendo uma ladeira em velocidade livre, dera ao cruel homem o fim merecido.

Diego conhecia a história e empatizava com Paulinho. Os pais nunca deixaram faltar-lhe nada e, apesar de não serem ricos, davam o que podiam. Raramente um pedido de Diego não era atendido. Pudera, sempre escolhia livros como presentes. Eram carinhosos e atenciosos. Diego não se lembrava de ter sido educado a tapas ou castigos. Era sempre uma boa conversa que o fazia ver o que era certo ou errado.

A avó abaixou o torso, deixando o rosto próximo do ouvido de Diego, e cochichou.

- Já contei a história do Saci?

Diego obviamente conhecia a história do negrinho perneta, mas sabia que, vindo de sua avó, não era a mesma contada na escola. Sentiu a palpitação mais forte no coração, a mesma de quando estava prestes a abrir um livro desconhecido.

- A senhora já viu o Saci?

Ela esperou dois meninos passarem, em seus sete ou oito anos, brincando de aviões em guerra e quase derrubando as garrafas de cerveja e refrigerante sobre a mesa. A provável mãe de um deles foi atrás, pronta para acabar com a diversão dos pequenos. A velha falou baixo, mas alto o suficiente para que Diego escutasse, os ouvidos atentos.

- Quando eu tinha meus nove anos, eu vi o Saci. – ela vislumbrou o brilho no olhar do neto, ávido por sentir o gostosa e costumeira sensação de medo. – Estávamos eu e a filha da dona Gertrudes, a Alicinha. Era época de festas juninas e estávamos na rua ao lado de onde a vizinhança festejava. Eu estava contando sobre o lobisomem e outras criaturas que apareciam naquela época. Ela caçoou, como qualquer criança faria, mas o fez no momento errado. Ele estava lá. No quintal de uma casa abandonada. Assombrada.

- Assombrada? – Diego arregalava cada vez mais os olhos.

- Sim. Era assombrada. Eu vi alguns fantasmas. Nunca entrei, mas os via me encarando pelas janelas, tristes. Não permaneciam por muito tempo, sempre sumiam, mas todas as vezes em que eu passava ali eles estavam nas janelas. – A senhora pigarreou e engoliu, voltando-se ao garoto. – Nessa noite, eu já o havia visto e pretendia mostrá-lo a Alicinha, mas eles não gostam de quem não acredita em sua existência. Quando eu ia falar sobre o Saci e ela duvidou, bastou. Ele sumira de onde estava, sob um grande carvalho. Eu avisei que ela não devia ter feito aquilo, mas ela continuou caçoando e voltou à festa. Eu fiquei por um tempo esperando ele voltar.

- E ele voltou?

- Não.

A expressão de Diego mudara para algo semelhante a decepção. Não era o desfecho que ele esperava. Diego estava tão vidrado no relato que nem percebeu a roda de crianças que se formara enquanto a história era contada. A senhora gostava de receber atenção, então continuou.

- Quer chamar o Saci?

De repente não havia mais nada ao redor. Música, bagunça, nada. Diego só ouvia o latejar em sua cabeça, a adrenalina que sentira poucas vezes. Enquanto a criançada murmurava entre si se era verdade ou não, Diego pulou da cadeira.

- Quero!



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11 mordidas:

TatiMenegha disse...

Muito bom seu texto... :)

9 de setembro de 2011 às 15:25
EvertonRoberto disse...

Adorei a Avó e adoro o jeito que você descreve tudo, a vida do Diego e tal... Ele é que nem eu, odeia bagunça, música (ruim) alta, gente falando alto e etc... Adorei toda a perseguição e o suspense, fico imaginando um filme assim. Como esse conto não entrou pro livro?! Faça 1000 favor! rs

13 de setembro de 2011 às 03:51
Anônimo disse...

Maneiríssimo, muito legal sua fic.
Vê se posta logo o proximo cap :D
Sou do fórum do zombies.com.br
Tenho minha fic lá tb, mas ta so no começo
Abcs!
C0NQ*ERROR

13 de setembro de 2011 às 18:19
Anônimo disse...

Wow! Sabes muito bem deixar o leitor na expectativa pelo final, e este realmente compensou. Muito bom!

18 de setembro de 2011 às 00:55
Tiago Toy disse...

Tati,
Obrigado. ;)

Everton,
Imagina um episódio de Night Visions assim? Haha
Seria irado!
E paciência. Os próximos serão melhores. \o

Anônimo 1,
Valeu!
E pra conhecer os próximos capítulos, somente nos livros. =P

Anônimo 2,
Eu tento. ^^

Abraço, galera, e valeu!

29 de outubro de 2011 às 18:10
jean carlo disse...

este diego parece comigo(kkkkk)belo texto, continue assim

16 de novembro de 2011 às 20:38
Anderson Ramos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anderson Ramos disse...

Qual amante de livros não se identifica, pelo menos um pouco, com o Diego?rsrs. A diferença é que quando nos tornamos adultos não temos tanto tempo livre e temos outras atividades pra dividir com a leitura. Por isso leio no carro, no ônibus, no metrô...rsrs. Muito bom o seu texto, gostei muito do desfecho, irônico. O destino do personagem é o mesmo do livro que mais o impressionou: sem final feliz! Parabéns! Espero poder estar na tarde de autógrafos no dia 04/12.

20 de novembro de 2011 às 06:15
uke disse...

Nossa, nossa, nossa! Acho que acabei prendendo a respiraçao enquanto lia rs. Muito bom seu conto, terão mais? Espero q sim!! E não achei q o Saci fosse provar ser do mal, q tenso -q A-do-rei
Bjo Bjo

23 de novembro de 2011 às 22:32
Anônimo disse...

eu gostei mais do outro conto mais esse também é bom ....

30 de março de 2013 às 00:17
Tiago Toy disse...

Qual outro conto? Leu esse inteiro? Esse trecho é apenas um terço da conto inteiro. Leia inteiro, é só R$2,99, e te garanto que é melhor do que você pensa. ;)

30 de março de 2013 às 00:38

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